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Lusitanialand wrote:

Quando se critica o Chega devia-se procurar fazê-lo de forma justa, o Chega só beneficia da perseguição mediática. A crítica do erro nas listas do Chega e a insinuação de que o Ventura devia deixar de ser deputado também é absurda. Além disso, todos devemos ter sempre muito cuidado com os títulos das notícias. Li a entrevista e aparentemente o Pacheco de Amorim não levou a sério o Ventura mas diz que espera que se recandidate depois de se demitir. Ou seja, os títulos que houve durante algum tempo “Ventura afinal não se vai demitir” não passam de especulação jornalística.

Também me enerva mas acho que a solução não passa pela nacionalização. Deviam ter deixado lá o Vítor Bento, pessoa honesta, para recuperar o banco tal como foi feito com o Lloyds Bank. Aquele António Ramalho tem muito paleio mas não me convence, o gigantesco património imobiliário está a ser vendido ao desbarato e a fundos muito suspeitos. Agora já não há nada a fazer além de desmantelar o banco, nacionalizar seria eternizar um buraco negro de dinheiro público.

Quando é o Chega, é perseguição, e não faz sentido e nunca, mas nunca se pode pensar em retirar o Ventura de deputado, apesar de haver o artigo 46 da constituição a proibir partidos fascistas.

Mas se for o PCP? São a maior ameaça à democracia e não deviam sequer ser legais. Logo, eu contigo dispenso ter esta discussão, porque só há antidemocratas quando eles têm bandeira vermelha.

Quanto ao novo banco, havia uma proposta de integração dele na caixa, que foi suspensa, por causa da merda da União Europeia. Sorvedouro de dinheiro público a nacionalização? Sorvedouro de dinheiro público é a merda de acordo de merda (e sim eu sei que estou a dizer merda muitas vezes, porque eu nunca vi na vida um negócio tão merdoso) em que basicamente se deu de borla o banco a um fundo abutre e o estado ainda vai pagar os prejuízos.

Vergonha. Vergonha absoluta.