Queridos amigos. O meu amigo Pablo, no jogo o Imperio Anglo Saxões, criou hoje, a Uniting European cultures and contries. Para quem quiser indicar alguém que conheça à região do Pablo sinta-se a vontade. O Pablo é português e estuda em Inglaterra. A região abriga todas as línguas. Manda gente lá. Pablo agradece.
Já sonhei e imaginei cada coisa, que depois aconteceu o que eu imaginei e sonhei. Às vezes parece que eu prevejo futuro (só ideia maluca na minha cabeça).
Não sei se o BE não irá recuperar protagonismo quando se alterar o ciclo político, embora agora tenham a concorrência forte do Livre que, apesar de por vezes dizer coisas sem sentido como essa do PS formar governo, é um partido importante para tornar a esquerda menos radical e para melhorar o ambiente político no país.
Duvido que exista efectivamente essa tendência para o aparecimento daquilo a que chamas “partido populista socialmente conservador e economicamente de esquerda”. Calculo que te refiras ao exemplo holandês do BBB e do Novo Contrato Social, apesar deste último não ser populista.
Contesto essa definição porque não existem partidos de direita “economicamente de esquerda”. Desde os anos 80 que as direitas tiveram uma deriva económica liberal, conduzindo a um predomínio do conservadorismo liberal. No entanto, várias correntes conservadoras sempre foram críticas do capitalismo pois associavam este à desordem social, ao vazio moral e à perda de soberania e de sentido de bem comum. Essas direitas (que foram maioritárias ao longo do séc. XIX e parte do séc. XX) não são nem nunca foram “economicamente de esquerda” mas sim intervencionistas. Sei que concordas comigo e que isto é apenas uma questão de linguagem que, aliás, resulta da hegemonia cultural do conservadorismo liberal na direita.
Os partidos de direita radical podem ser economicamente liberais ou intervencionistas. Gostaria que existisse essa tendência de recuperação de um conservadorismo não ligado ao dogmatismo liberal, especialmente se fosse numa versão não populista, mas não vejo isso a acontecer de forma generalizada.
É verdade, o ECR e a ID são agrupamentos de partidos radicais e o eurocepticismo moderado está maioritariamente órfão. Tenho visto uma tentativa de branqueamento da matriz ideológica dos partidos do ECR por parte de vários comentadores, que referem uma suposta moderação e o apoio à Ucrânia. Não concordo nada com isso. Esse grupo político era mais democrático no passado quando integrava os conservadores britânicos ou os gaullistas (os verdadeiros). Agora é formado por partidos da mesma linha dos do ID, só ainda não se fundiram devido a desentendimentos na estratégia política.
O camarada revisionista do PCO não está bem informado, até depositava a esperança no PCP social-fascista! O Kissinger não acreditava no Mário Soares, achava que ele seria o Kerensky português e que Portugal devia ser a vacina da Europa para o comunismo. Foi o embaixador americano Carlucci que apoiou o PS para estabelecer uma “democracia”. O tempo do fascismo e dos seus sucessores está resumido neste bonito poema:
No entanto, como revolucionários, temos que olhar para o presente e seguir as indicações do Partido. Segundo o último comunicado, “cabe à classe operária e a todo o povo trabalhador derrubar Marcelo, ou seja, derrubar pela força, com o sistema que nos explora e oprime, o presidente do próprio sistema.”
Proibir partidos com base na ideologia parece-me um mau princípio. Só é democraticamente aceitável ilegalizar partidos políticos se estes forem grupos violentos, de criminalidade organizada ou se estiverem a preparar um golpe de Estado.
Se esse manifesto mantiver a justiça no topo da agenda já é positivo. Algumas das ideias propostas vão no bom sentido em termos de objectivos (aumentar a celeridade). O Pedro Nuno Santos garantiu que está disponível para negociar uma reforma da justiça. Tal como dizia o Tiririca, aquilo está tão mau que pior não fica.
Provavelmente não devem ter reparado na polémica sobre os debates para as eleições europeias. Os canais de televisão queriam fazer 28 frente-a-frente mas o PS e a AD recusaram e então os jornalistas propuseram três debates a oito e um frente-a-frente entre PS e AD. Obviamente que todos os outros partidos ficaram indignados e com razão. Não entendo como é que nos estúdios televisivos ninguém se lembra de uma fórmula de debates mais adequada como aquela que eu proponho neste artigo:
Seguindo, esta lógica, o PL deveria ser banido no Brasil, visto que o Bolsonaro foi candidato do PL e orquestrou aquela palhaçada do 8 de janeiro. Sou totalmente a favor. Próxima pauta.
Acho que não é só por isso. Excetuando talvez o Vox, diria que os partidos dos ERC são mais espertos a trabalhar dentro da situação atual e, mesmo assim, acho que é importante notar que famílias como os liberais, verdes e ERC na verdade dão bastante espaço para a heterogeneidade, com os verdes cada vez menos, uma vez que crescentemente o movimento ecologista é associado só e apenas à esquerda.
Por exemplo, eu não diria que o partido de governo (um deles) da república checa é o mesmo que a maioria dos outros da ERC, até porque me parece mais a favor da democracia liberal do que os "liberais" checos daquele multi-milionário populista, o Babis ou lá como é (acho sempre engraçado que haja tantos populistas ricos). Se for a olhar em detalhe de certeza que eu, enquanto pessoa que se identifica mais com a esquerda do que com a direita, encontrarei coisas com que discordo, especialmente socialmente, mas respeito quando as pessoas são seriamente democratas.
Também o SaS da eslováquia (uma espécie de eurocéticos liberais) estão nos ERC, mas, ainda assim, parecem-me um partido mais sério e democrata do que a maioria dos outros todos, excetuando o partido Eslováquia Progressista, da família liberal.
Mas, em geral, concordo contigo que muitos caberiam bem dentro da mesma família política, apesar de famílias internacionais de nacionalistas serem alianças facilmente termináveis devido a questões internas, mas acho que é interessante ter atenção à heterogeneidade dentro dos ERC.
Quanto a euroceticismo moderado e democrata, acho, por agora, se surgir, talvez tenha mais facilidade de ser à esquerda, um bocado na veia de anti-neoliberalismo. Isso, claro, pode desenvolver-se facilmente em populismo, mas parece-me que, de momento, euroceticismo de direita é agarrado com demasiada frequência por movimentos anti-imigração e anti-liberais.
Acho que subestimas o dom português e a lei de Murphy
Já tinha visto já. Já sabes a minha opinião sobre intermináveis debates da treta: prefiro uma quantidade média de debates com setores de direita ou de esquerda e depois um ou dois AD-PS, mas para legislativas, porque para europeias não se justifica já que nenhum vai, em princípio, liderar o parlamento europeu e o comissário ou comissária europeus virão nomeados pelo PSD.
Também já sabes que isso que apresentas é algo com que concordo na generalidade, mas acho mesmo positivo ter um debate apenas de esquerda e outro apenas de direita para estabelecer pontos comuns e distinções. Não sei se concordas, mas em muitas coisas é difícil distinguir o BE do PCP, o L do BE e o L do PAN. Não em tudo, é claro, mas em muita coisa. À direita é mais simples, diria eu, mas por questões de igualdade deveriam fazer na mesma. Isso aumentaria o teu número de debates para 13, que mesmo assim é menos de metade dos 28 propostos.
Se quisesses, acho que ninguém se iria opôr a fazer apenas 2 debates para partidos sem assento parlamentar, embora eu não ache 3 demasiados.
Finalmente, acho triste que, tendo em conta o teu apelido, a tua foto não tenha um bigode francês bem definido.
Astartia, se nem o PCP, nem o MRPP, ADN, MAS ou IL forem do teu agrado para estas europeias, sugiro: https://expresso.pt/politica/eleicoes/europeias-2024/2024-05-07-europeias-nova-direita-propoe-nato-europeia-e-producao-de-energia-nuclear-de-nova-geracao-6dbb1648
Não ironicamente podes rever-te em algumas coisas que a chamada (muito idioticamente por aquele repórter) de osama bin la-, ossanda bin-, osama..., ossanda liber, e o seu partido apresentam. Eles até odeiam cozinhar com woks, como tu.
A coisa menos compatível, é que parecem não gostar de fanáticos verdes... o que é honestamente de mau gosto logo depois do teu Sporting ter vencido o campeonato... enfim.
Acabo esta comunicação reportando: quem é Benfiquista gosta de anal - a minha mensagem final, adeus.
Sim, existe heterogeneidade em vários partidos mas a estratégia diferente que referi é exactamente o que chamas de serem “mais espertos a trabalhar dentro da situação atual”. Existem alguns partidos da ECR mais moderados, são a excepção. Da mesma maneira, existem outros mais extremistas do que muitos que estão na ID, tal como o Reconquista. O eurocepticismo moderado de esquerda é raro porque a maioria dos partidos não radicais de esquerda são extremamente europeístas.
O PS e o PSD têm medo da percepção pública que pode ter qualquer reforma na justiça portanto é uma área em que eles não vão agir no sentido de a domesticar.
Obrigado. Não reparaste no debate 7 que inclui apenas os partidos de esquerda! Acho que consegui chegar a um equilíbrio capaz de agradar a todas as partes. No caso dos partidos extra-parlamentares, fazer três debates a 3 é o melhor para estarem numa situação equivalente. Mais tarde, o Cotrim de Figueiredo fez uma proposta semelhante mas não sei se será aceite porque cada partido iria participar em 6 debates (apenas menos 1 do que no esquema recusado pela AD e PS) enquanto na minha proposta cada partido entrava em 4 debates...
O 8 de Janeiro foi mesmo planeado pelo PL e pelo Bolsonaro? O 8 de Janeiro foi uma palhaçada que pretendia um golpe de Estado ou foi apenas uma palhaçada? Estas são as questões a que ainda não consegui encontrar resposta.
A Nova Direita é um partido interessante mas também tem tiques de radicalismo. Estás a esquecer-te do Ergue-te, cuja candidatura é liderada pelo juiz negacionista. Não sei qual é a posição dele relativamente a woks, Sporting e lasers espaciais judaicos, certamente que estará do lado da verdade, honestidade e coragem.
Por acaso não reparei mesmo, mas sim, concordo que o que propões é melhor, pior do que o espetáculo de circo só mesmo se for ditado pelo PS e PSD, como está visto.
É assim, enquanto camarada de todos vós, procuro apenas encontrar um partido patriota e amigo do trabalhador para que o fascista Astartia possa votar sem vergonhas nas europeias.
O ERGUE-TE não queria falar, pois não quero ofender aqui ninguém que sofra de disfunção erétil - é um problema grave que afeta 100% dos fascistas e dos anormais que andam de mota a alto som à noite.