5
Dispatch → Account → Other
WHAT IF - Colonização Medieval (Timeline)
1340: Aliança cristã derrota os exércitos de Merínidas e Granada na Batalha de Salado, deixando-os exercitos muçulmanos extremamente feridos1341: Contrariando a instabilidade política em Castela, Afonso XI de Castela e Afonso IV de Portugal (ambos Afonsos, que conhecidência k) continuam suas conquistas em Granada junto a aliança (que provavelmente seria reduzida mas ainda presente)
1343: Granada é isolada por Portugal e a aliança cristã mesmo pós ajuda de alianças
1344: Malagá, o porto mais importante de Granada seria totalmente conquistado devido a falta de recursos
1349: Após inúmeras batalhas, com Granada cada vez mais enfraquecida, ela se rende em 1349, devido a Peste Negra e a falta de recursos.
1350: Contrariando (denovo) a Peste Negra e falta de ajuda externa devido a Peste, o recém coroado rei Pedro I de Castella e Afonso IV de Portugal, decide continuar suas conquistas a avançar além da Península Ibérica e ir para o Norte da África, aproveitando a instabilidade política de Merínidas estava sofrendo, devido a coisas cívis.
1351: Durante a dominação da cidade de Ceuta, em Merínidas, pela aliança cristã, um grupo de marinheiros portugueses com função de bloquear a cidade, se perdem em alto mar devido a maré e fortes ventanias, sem instrumentos de navegação adequados, são levados além do oceano, chegando as terras dos Yukayeka (Taínos), uma tribo em Cuba, sem objetivo de colonização, eles fazem um breve contato e os portugueses logo partem, chegando a Portugal semanas depois, que logo mandam uma carta para o rei Afonso IV, descrevendo sua viagem e sobre os Atlânticos (como seriam chamados os povos do Novo Mundo) e seus rituais pagãos, deixando seus contos como crônicas.
1351 (5 meses depois): Após preparo final para a "Ilha de São Cristovão" (como ficaria conhecido a atual Cuba dos Taínos), Afonso IV, mantendo sobre sigilo a ilha por razões políticas, manda uma frota de exploração para a ilha, na esperança de saber mais sobre seus recursos para questões de colonização e talvez num futuro, converter os moradores pagãos de lá para o cristianismo, porém no meio do caminho, por motivos de tecnologias precárias, são levados pela maré e desembarcam no atual Nova Lusitânia (Pernambuco), aonde se localiza os Pyraguá (Tupinambá), onde os próprios apesar de incomodados, comercializam com os portugueses, porém mantendo a cautela e privacidade, o que faz os portugueses fazerem uma fortaleza improvisada, enquanto envia de volta cartas para o rei Afonso IV contando sobre a região encontrada e mapeia a região.
1352: Uma segunda expedição parte de Portugal, equipada com melhores instrumentos e tripulação mais preparada. Desta vez, os portugueses desembarcam novamente na costa de Nova Lusitânia, agora com o intuito de explorar mais profundamente a região. Eles estabelecem pequenos acampamentos temporários e começam a mapear a costa. As interações com os Pyraguá permanecem cautelosas, mas as tensões aumentam conforme os portugueses tentam explorar e extrair recursos como o pau-brasil.
1353: O papa Inocêncio VI, ao receber relatos sobre os “ritos pagãos” e o suposto canibalismo dos Pyraguá, vê uma oportunidade para expandir o cristianismo e consolidar o poder da Igreja na exploração das novas terras. Aproveitando a tradição das cruzadas, que haviam perdido força nos últimos anos, o papa emite uma bula convocando uma Cruzada Portuguesa contra os Pyraguá, classificando-os como infiéis e justificando a guerra como parte do esforço para converter os povos indígenas ao cristianismo. Afonso IV, já interessado em expandir seus territórios, vê essa cruzada como uma chance de legitimar sua empreitada e obter apoio militar e financeiro da Igreja.
Com essa nova motivação, uma frota portuguesa, agora com o apoio direto da Igreja, é enviada em 1354 com o objetivo de subjugar os Tupinambás e estabelecer uma presença colonial permanente. O que antes era uma expedição de exploração, agora se transforma em uma campanha militar religiosa.
1355: A chegada dos portugueses armados e com a missão clara de conquistar e converter provoca hostilidade imediata entre os Pyraguás. Os indígenas, vendo seus territórios invadidos e suas tradições ameaçadas, rapidamente se organizam para a guerra. Liderados por caciques guerreiros, os Tupinambás utilizam seu conhecimento da floresta para emboscar os portugueses, iniciando uma guerra de resistência feroz.
1356: Enfrentando pesadas baixas devido à resistência Pyraguá, os portugueses decidem adotar uma tática extrema: o uso de cadáveres infectados pela Peste Negra como arma biológica. Inspirados por táticas medievais europeias, eles trazem corpos de vítimas da peste diretamente de Portugal e dos territórios africanos, transportando-os em navios junto com seus exércitos. Durante incursões contra aldeias indígenas, os cadáveres são abandonados estrategicamente próximos às fontes de água e áreas de convívio dos Tupinambás, esperando que os indígenas entrem em contato com os corpos sem saber dos riscos.
1357: A tática começa a dar resultado. Os Pyraguás, desconhecendo a natureza mortal dos corpos deixados pelos portugueses, acabam por manipular os cadáveres em tentativas de removê-los de suas terras. A peste bubônica rapidamente se espalha, trazida pelas pulgas infectadas que saltam dos corpos para os indígenas. O impacto é devastador: dentro de semanas, aldeias inteiras começam a adoecer e sucumbir à doença. A peste pneumônica também se propaga, atingindo tribos mais densamente povoadas, que são dizimadas por uma praga que não conseguem entender ou combater. A resistência militar dos Tupinambás enfraquece, à medida que os guerreiros, antes invencíveis em emboscadas, morrem em grande número.
1358: Com a resistência indígena severamente enfraquecida pelas doenças, os portugueses começam a avançar nas áreas costeiras com menos resistência. As aldeias Tupinambás são abandonadas ou ocupadas pelos portugueses, que constroem fortificações permanentes nos territórios anteriormente controlados pelos indígenas. No entanto, a peste também começa a atingir os próprios soldados portugueses, que, ao manusearem os cadáveres e permanecerem próximos às áreas contaminadas, sofrem surtos limitados da doença, forçando-os a recuar e adotar novas precauções.
1359: A devastação é imensa. 80% da população Pyraguá nas áreas litorâneas é dizimada pela combinação da peste bubônica e pneumônica, com sobreviventes fugindo para o interior, isolando-se das áreas mais afetadas. A sociedade indígena se desintegra, sem caciques para liderar a resistência e com aldeias completamente dizimadas. As tentativas de resistência dos guerreiros sobreviventes falham devido à perda de coesão e à contínua disseminação das doenças. Para os portugueses, a vitória é conquistada, mas o custo é alto: grandes áreas ficam despovoadas e o risco de novas epidemias permanece, retardando o processo de colonização.
1360: Com a maioria dos Pyraguá exterminada ou fugida, os portugueses consolidam o controle sobre o litoral nordestino, mas enfrentam um novo desafio: o território agora está desolado e perigoso. Sem uma população indígena para explorar, a colonização perde seu ímpeto inicial. Os portugueses continuam a sofrer com surtos menores de peste entre suas próprias tropas, tornando a região instável para colonização e exploração econômica. O uso de armas biológicas gera questionamentos morais e religiosos, especialmente por parte de clérigos e líderes europeus que começam a ver a campanha como uma violação das normas cristãs de guerra.